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terça-feira, 7 de fevereiro de 2006

Mais Estremoz....

II- Visita da Exposição Temporária

Evolução- Resposta a um planeta em mudança


Uma exposição de carácter educativo que se desenvolve em torno de blocos temáticos, divididos por módulos. Os primeiros, procuram dar alguns conceitos básicos à compreensão da temática da exposição, e os seguintes, abordam as principais etapas evolutivas do nosso planeta bem como as correspondentes alterações nas formas de vida por elas desencadeadas (ou que as desencadearam).

Do ponto de vista expositivo, desenvolve-se em torno de três tipos de módulos:

. Modulos expositivos: tratam essencialmente da exposição de objectos (na maioria fósseis, mas também meteoritos e rochas pouco frequentes mas fundamentais para a compreensão da temática tratada), que representam instrumentos usados na construção dos conceitos apresentados. Os visitantes têm acesso a um conjunto rico e representativo da evolução da Vida na Terra.

. Módulos computacionais: embora esta seja uma exposição que se desenvolve, essencialmente, em torno da exibição de peças geológicas, incluem-se na mesma dois postos de trabalho com computadores.

. Módulos gráficos: incluem textos e imagens que são um elemento fundamental da exposição, pois é através deles que o visitante receberá a maior parte da informação.

4550 Ma- Idade da Terra Os fósseis, minerais e rochas serão apenas pedras ou símbolos da dinâmica do nosso planeta? São as palavras dos geólogos, onde se lê a história da Terra.
Começava assim a exposição, o que me agradou logo pois sempre gostei de escrever com fósseis!
A Terra é um planeta dinâmico e tal como tudo no nosso Universo teve um nascimento, um período de crescimento e maturação, e terá inevitavelmente uma morte.
A escala dos tempos geológicos divide-se em Eons, Eras, Períodos... e os fósseis são, nada mais, nada menos do que acasos improváveis na história da Terra. A amostragem que existe não é significativa dos seres que viveram desde o princípio da história da Vida e, na grande maioria, apenas fossilizam as partes duras dos organismos, o que reduz a quantidade de seres fossilizados. Os tipos de fossilização tambem não são todos iguais. Vão desde conservação parcial, nalguns casos raros, como os mamutes da Sibéria ou pequenos insectos em âmbar, a mineralição, onde há substituição molécula a molécula por uma substância mineral que mimetiza as formas do ser original, moldagem interna, externa ou contramoldes, onde o ser não é conservado, ficando apenas um molde da sua forma, a incarbonização, mais frequente em plantas e onde há substituição dos elementos voláteis por carbono.



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...continua um dia destes.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2006

Estremoz... hora do almoço

A fome era a montes... o D. não parava de mastigar...
Foram todos para o sol porque estava mesmo muito frio, só eu é que não achei, porque será?
E continuaram a dar à língua o tempo todo... nem se levantaram uma única vez.
À hora de nos juntarmos, foram espreitar a réplica de dinossáurio.
E mesmo antes de começar a sessão da tarde, fez-se a bela foto do grupo. Lindos os meus meninos, não estão?

segunda-feira, 16 de janeiro de 2006

Mais pedreira...

A infiltração de água no solo provoca alteração do mármore à superfície. É visível nesta foto a existência de falhas e de zonas alteradas que fazem com que esta parte inicial do veio de mármore não possa ser aproveitada.
Aqui observam-se os patamares existentes a cada cinco metros e consegue ver-se que cada novo patamar é mais estreito do que o anterior, pelo que à medida que a profundidade de extracção aumenta, diminui a quantidade de rocha extraída, até que, a determinada profundidade, tem que se parar a extracção e passar para uma nova pedreira. Nesta zona do Alentejo são visíveis centenas de pedreiras já abandonadas.
Um dos blocos quadrados que se obtem por corte com fio diamantado.
Dúvidas colocadas pelos alunos: Cumprem-se as regras de segurança nesta pedreira? Como foi possível observar, praticamente nenhum dos trabalhadores que se encontravam no local de extracção usava capacete de protecção. Na zona de corte de rocha, os trabalhadores estavam completamente equipados e com a protecção respectiva para as vias respiratórias e olhos.

terça-feira, 3 de janeiro de 2006

Centro de Ciência Viva- Estremoz

Objectivos da Visita:
  • Reconhecer as contribuições da Geologia nas áreas da prevenção de riscos geológicos, ordenamento do território, gestão de recursos ambientais e educação ambiental.
  • Assumir opiniões suportadas por uma consciência ambiental com bases científicas.
  • Aceitar que muitos problemas podem ser abordados e explicados a partir de diferentes pontos de vista.
  • Assumir atitudes de rigor e flexibilidade face a novas ideias.
  • Ver na investigação científica, também, uma via importante que pode contribuir para a resolução de muitos problemas.
  • Desenvolver atitudes e valores inerentes ao trabalho individual e cooperativo.
  • Assumir atitudes de defesa do património geológico.

    III- Visita à pedreira de extracção de mármore
    A acção ao vivo. As rochas ao serviço do Homem.
    Os mármores existem mesmo, encontramo-los à superfície e podem ser explorados. Como? Para quê?


Na pedreira tivemos como guia a dra. Cristina que explicou como aparecem os mármores nesta região e o porquê das minas serem a céu aberto. O mármore encontra-se em dobras anticlinais e, por isso, prolonga-se em profundidade. A sua extracção tem que acompanhar estas dobras, portanto ser feita no sentido da estratificação, o que só é possivel com este tipo de escavação: por patamares que vão descendo em profundidade e, fazendo um degrau a cada cinco metros.

A água que é bombeada é reaproveitada. De um lado têm serração com serras de diamante para obter fatias finas de rocha e do outro, cortam-se quadrados de rocha com fio diamantado.
A classificação e valor comercial do mármore dependem da sua textura, existência ou não de veios, granulometria fina, média ou grosseira e cor. Esta, bem como a existência de veios dependem dos elementos químicos que existem durante a precipitação do calcário. As diferentes cores correspondem, portanto a impurezas. Assim, mármore cinzento implica existência de argilas, rosa existência de óxidos de ferro e, mármore cor de vinho tem na sua composição óxidos de manganês.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2005

Visita de estudo a Estremoz

"Quando deixam de ser lidas isoladamente e passam a ser interpretadas no seu conjunto, as rochas juntam-se para formar um maravilhoso livro de contos-
O LIVRO DA HISTÓRIA DA TERRA"