quinta-feira, 21 de setembro de 2006
E3 chega ao fim
É oficial: a maior feira de electrónica do mundo, a Electronic Entertainment Expo (E3) chega ao fim.
A causa, segundo o comunicado, é a falta de lucros gerados, o que não é de admirar, dado os gastos feitos e de ter estado sempre fechada ao público geral.
Ou seja, acabaram-se os grandes espetáculos de apresentação de projectos, a motivação de acabá-los dentro do prazo e pior, acabaram-se as babes.
terça-feira, 19 de setembro de 2006
Saga Geométrica
A pedido de alguns escrevo aqui o meu relato na primeira pessoa da minha infame saga da Geometria Descritiva.
Prólogo
Tanto em Orientação Escolar como no Instituto de Orientação Profissional foi-me dito que, supostamente, seria necessário Geometria Descritiva para entrar para a universidade para qualquer um dos curso que eu quero.
No início do Verão, quando as matrículas abriram teríamos conseguido juntar o número de pessoas necessárias (15) para abrir turma, deixando-me descansado sobre o assunto durante o resto do verão.
Capítulo 1º: Paradoxo
A Geometria Descritiva começou a ser também a dísciplina que me deu várias dores de cabeça. Que não houvesse alunos suficientes para abrir a dísciplina, tudo bem, agora que cerca de 20 pessoas desapareçam em pleno ar, não me convenceu. Tudo começou no dia em que fui ver os horários e reparei que estranhamente faltava a dita dísciplina, que se tivesse sido aberta estaria nos horários. O facto é que não foi, e ao contrário do que o conselho executivo se comprometeu, não me avisaram, e ao contrário do que juraram a pés juntos, não avisaram a maioria das pessoas, pelo menos toda a gente com que eu falei que se tinha inscrito.
Mais, tentaram convencer-me para me increver como aluno externo pois que me arranjavam professor particular (não podem arranjar para uma turma mas conseguem arranjar privado, interessante... ou então duvidoso...), referindo certo aluno a quem fizeram isso por ser campeão de orientação da escola e não queriam que ele fosse transferido. Mais uma vez puseram as mãos por entre os pés, pois eu conheço tanto o aluno como os seus pais. Após uma breve conversa com o pai pude concluir que, de facto, o filho teria querido Geometria Descritiva, mas nunca conseguiu inscrever-se por não haver turma, tendo seguido outro percurso escolar, desmentindo assim os dois membros executivos que tinham falado comigo.
As pessoas então inscritas em Geometria Descritiva foram automáticamente registadas em Aplicações Informáticas sem qualquer aviso (como eu). Tentaram ainda convencer-me a seguir Aplicações Informáticas, argumentando que "só estúpidos e cábulas é que tiravam menos de 18 nessa dísciplina..." (como se me conseguissem comprar assim!).
Apesar de tentar esconder, notou-se que o director começava a ficar sem paciência por argumentar contra ele (nunca mostrei falta de respeito). A situação ficou em aberto, mas ainda me restava reunir (novamente) 15 pessoas e tentar abrir turma (o que o director me garantira, se as conseguisse reunir).
Capítulo 2º: Negação
Após algum esforço consegui reunir as 15 pessoas, contando com as que já se tinham inscrito a Geometria Descritiva na altura própria. Quando nos apresentamos na secretaria, fomos enviados ao director, que mal nos viu mandou-nos logo para trás, alegando que todos aqueles que se inscreviam a Geometria Descritiva como disciplina extra-curricular não contavam para abrir turma, sobrando apenas a minha como inscrição legítima.
(Um dos meus colegas afirma ter ouvido o director dizer a um professor qualquer coisa do género: "Temos que fazer qualquer coisa em relação aos extra-curriculares"...)????!!...
Capítulo 3º: Descoincidência
Não conseguindo abrir Geometria Descritiva restava-me a hipótese de pedir transferência. No entando, ao informar-me sobre exames de admissão à faculdade apercebi-me que as coisas não eram bem como me tinham dito tanto em Orientação Escolar, como no Instituto de Orientação Profissional. Seria apenas necessário Matemática e Física para entrar naquilo que quero. Decidi então continuar com a Biologia e Geologia.
Fui, só para descansar, ao gabinete de Orientação Escolar falar com a psicóloga para esclarecer as minhas dúvidas. Esta disse-me que realmente teriam existido as pessoas necessárias para abrir a dísciplina mas que o ministério não tinha permitido a abertura da turma(!?).
Epílogo
Acabei por me matricular a Biologia e Geologia, apesar de um membro do conselho executivo me dizer que os exames de admissão à faculdade ainda poderem vir a ser alterados. Perguntei-lhe se poderiam voltar a pedir o exame de Geometria Descritiva. Responderam-me que em princípio não. Espero bem que não!...
Prólogo
Tanto em Orientação Escolar como no Instituto de Orientação Profissional foi-me dito que, supostamente, seria necessário Geometria Descritiva para entrar para a universidade para qualquer um dos curso que eu quero.
No início do Verão, quando as matrículas abriram teríamos conseguido juntar o número de pessoas necessárias (15) para abrir turma, deixando-me descansado sobre o assunto durante o resto do verão.
Capítulo 1º: Paradoxo
A Geometria Descritiva começou a ser também a dísciplina que me deu várias dores de cabeça. Que não houvesse alunos suficientes para abrir a dísciplina, tudo bem, agora que cerca de 20 pessoas desapareçam em pleno ar, não me convenceu. Tudo começou no dia em que fui ver os horários e reparei que estranhamente faltava a dita dísciplina, que se tivesse sido aberta estaria nos horários. O facto é que não foi, e ao contrário do que o conselho executivo se comprometeu, não me avisaram, e ao contrário do que juraram a pés juntos, não avisaram a maioria das pessoas, pelo menos toda a gente com que eu falei que se tinha inscrito.
Mais, tentaram convencer-me para me increver como aluno externo pois que me arranjavam professor particular (não podem arranjar para uma turma mas conseguem arranjar privado, interessante... ou então duvidoso...), referindo certo aluno a quem fizeram isso por ser campeão de orientação da escola e não queriam que ele fosse transferido. Mais uma vez puseram as mãos por entre os pés, pois eu conheço tanto o aluno como os seus pais. Após uma breve conversa com o pai pude concluir que, de facto, o filho teria querido Geometria Descritiva, mas nunca conseguiu inscrever-se por não haver turma, tendo seguido outro percurso escolar, desmentindo assim os dois membros executivos que tinham falado comigo.
As pessoas então inscritas em Geometria Descritiva foram automáticamente registadas em Aplicações Informáticas sem qualquer aviso (como eu). Tentaram ainda convencer-me a seguir Aplicações Informáticas, argumentando que "só estúpidos e cábulas é que tiravam menos de 18 nessa dísciplina..." (como se me conseguissem comprar assim!).
Apesar de tentar esconder, notou-se que o director começava a ficar sem paciência por argumentar contra ele (nunca mostrei falta de respeito). A situação ficou em aberto, mas ainda me restava reunir (novamente) 15 pessoas e tentar abrir turma (o que o director me garantira, se as conseguisse reunir).
Capítulo 2º: Negação
Após algum esforço consegui reunir as 15 pessoas, contando com as que já se tinham inscrito a Geometria Descritiva na altura própria. Quando nos apresentamos na secretaria, fomos enviados ao director, que mal nos viu mandou-nos logo para trás, alegando que todos aqueles que se inscreviam a Geometria Descritiva como disciplina extra-curricular não contavam para abrir turma, sobrando apenas a minha como inscrição legítima.
(Um dos meus colegas afirma ter ouvido o director dizer a um professor qualquer coisa do género: "Temos que fazer qualquer coisa em relação aos extra-curriculares"...)????!!...
Capítulo 3º: Descoincidência
Não conseguindo abrir Geometria Descritiva restava-me a hipótese de pedir transferência. No entando, ao informar-me sobre exames de admissão à faculdade apercebi-me que as coisas não eram bem como me tinham dito tanto em Orientação Escolar, como no Instituto de Orientação Profissional. Seria apenas necessário Matemática e Física para entrar naquilo que quero. Decidi então continuar com a Biologia e Geologia.
Fui, só para descansar, ao gabinete de Orientação Escolar falar com a psicóloga para esclarecer as minhas dúvidas. Esta disse-me que realmente teriam existido as pessoas necessárias para abrir a dísciplina mas que o ministério não tinha permitido a abertura da turma(!?).
Epílogo
Acabei por me matricular a Biologia e Geologia, apesar de um membro do conselho executivo me dizer que os exames de admissão à faculdade ainda poderem vir a ser alterados. Perguntei-lhe se poderiam voltar a pedir o exame de Geometria Descritiva. Responderam-me que em princípio não. Espero bem que não!...
quinta-feira, 7 de setembro de 2006
Molécula Assassina...
(...) Duas cientistas portugueses descobriram como funciona uma enzima que destrói moléculas responsáveis pelo metabolismo celular (...). A conquista científica permitirá novas aplicações da genética à medicina.
Pela primeira vez, as cientistas conseguiram tirar o retrato a três dimensões da enzima ribonuclease II (RNASE II), a «molécula destruidora», cujo funcionamento permanecia desconhecido até agora.
A «molécula destruidora» foi descoberta em Oeiras por uma equipa que inclui investigadores do Instituto de Tecnologia Química e Biológica da Universidade Nova de Lisboa (-..). A conquista científica (...), demorou cerca de três anos.
A ribonuclease II é uma enzima que degrada moléculas de RNA, que são os mensageiros que transportam a informação do genoma para as células, para que estas fabriquem as proteínas necessárias para construir e manter em boa forma um ser vivo.
O ácido ribonucleico (RNA) é um parente do DNA (ácido desoxirribonucleico), a molécula com que se escrevem os genes. Actua como um intermediário para traduzir o código de DNA em proteínas, transformando a célula numa fábrica de moléculas. Mas existem muitos RNA, com funções diferentes, que regulam e actuam como catalisadores de actividades celulares.
A RNase II faz parte de um grupo de enzimas que permitem cortar o RNA em "pedaços", quando é preciso deitar fora o mensageiro, depois de cumprir a sua função. «É muito importante para a célula controlar o número, o tipo e a qualidade dos diferentes RNA, porque é assim que a expressão dos genes é regulada», explica Cecília Arraiano, uma das autoras do trabalho, citada num comunicado de imprensa do ITQB.
Os cientistas usaram a técnica da cristalografia de raios X para conhecer a estrutura da RNase II. A cristalografia permitiu saber mais sobre esta enzima do que se apenas se dispusesse da sequência genética que comanda a sua produção (...).
Pela primeira vez, as cientistas conseguiram tirar o retrato a três dimensões da enzima ribonuclease II (RNASE II), a «molécula destruidora», cujo funcionamento permanecia desconhecido até agora.
A «molécula destruidora» foi descoberta em Oeiras por uma equipa que inclui investigadores do Instituto de Tecnologia Química e Biológica da Universidade Nova de Lisboa (-..). A conquista científica (...), demorou cerca de três anos.
A ribonuclease II é uma enzima que degrada moléculas de RNA, que são os mensageiros que transportam a informação do genoma para as células, para que estas fabriquem as proteínas necessárias para construir e manter em boa forma um ser vivo.
O ácido ribonucleico (RNA) é um parente do DNA (ácido desoxirribonucleico), a molécula com que se escrevem os genes. Actua como um intermediário para traduzir o código de DNA em proteínas, transformando a célula numa fábrica de moléculas. Mas existem muitos RNA, com funções diferentes, que regulam e actuam como catalisadores de actividades celulares.
A RNase II faz parte de um grupo de enzimas que permitem cortar o RNA em "pedaços", quando é preciso deitar fora o mensageiro, depois de cumprir a sua função. «É muito importante para a célula controlar o número, o tipo e a qualidade dos diferentes RNA, porque é assim que a expressão dos genes é regulada», explica Cecília Arraiano, uma das autoras do trabalho, citada num comunicado de imprensa do ITQB.
Os cientistas usaram a técnica da cristalografia de raios X para conhecer a estrutura da RNase II. A cristalografia permitiu saber mais sobre esta enzima do que se apenas se dispusesse da sequência genética que comanda a sua produção (...).
in Diário Digital
(texto com supressões)
(texto com supressões)
segunda-feira, 4 de setembro de 2006
ESPN ainda...
Custa muito deixar para trás alguns períodos da nossa vida e, este, está-me a custar muito. Por isso, tenho deixado penduradas várias coisas na escola que me obrigam a voltar lá. Hoje fui devolver os cacifos e regar a horta, claro! A melancia está já maiorzita, embora não deva ainda ter cinco centímetros sequer.
E hoje a rega foi bastante mais simpática, tive ajudantes que vieram ter comigo à escola. Falamos um bocadito do ano que vem, organizamos melhor a história das aulas de apoio (tudo de boca, claro) e combinamos próximos encontros.
Depois levaram de brinde os tomates que estavam maduros, hoje eram só três para três ajudantes, parece-me bem.
Entretanto falei com a Isabel e mantém-se de pé a ideia das visitas de estudo para o próximo ano lectivo. Terão que ser visitas conjuntas, uma vez que já não somos da mesma escola e, agora, estou a rezar aos santinhos todos para ter, pelo menos, uma turma de secundário, senão vai ser complicado.
De seguida fui à minha escola nova, ler no placard quando é que vou ter reuniões. Às vezes o trabalho dos professores consegue ser tão estúpido. Fui ali e já voltei do Barreiro só para ler um placard, não estava lá ninguém com quem eu pudesse falar para saber mais coisas. Fiquei muito contente, está bom de se ver.
E hoje a rega foi bastante mais simpática, tive ajudantes que vieram ter comigo à escola. Falamos um bocadito do ano que vem, organizamos melhor a história das aulas de apoio (tudo de boca, claro) e combinamos próximos encontros.
Depois levaram de brinde os tomates que estavam maduros, hoje eram só três para três ajudantes, parece-me bem.
Entretanto falei com a Isabel e mantém-se de pé a ideia das visitas de estudo para o próximo ano lectivo. Terão que ser visitas conjuntas, uma vez que já não somos da mesma escola e, agora, estou a rezar aos santinhos todos para ter, pelo menos, uma turma de secundário, senão vai ser complicado.
De seguida fui à minha escola nova, ler no placard quando é que vou ter reuniões. Às vezes o trabalho dos professores consegue ser tão estúpido. Fui ali e já voltei do Barreiro só para ler um placard, não estava lá ninguém com quem eu pudesse falar para saber mais coisas. Fiquei muito contente, está bom de se ver.
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domingo, 3 de setembro de 2006
Sistema quê?
Há muito que frequento - com alguma insistência, diga-se - os sistemas deste Portugal profundo. Em todos que me punha em brincadeiras, havia novas reformas, que alteravam o sistema geral português e o meu também, por vezes desconhecido aos olhos do insignificante.Mas (desculpem-me a expressão) a merda de país que nós temos, que andamos a cavar um buraco sem nada, continua a surpreender-me cada segundo que passa.Não chega aturar os pais que nos lixam a cabeça com inovações do passado, ainda vem os tios da política nacional dizer-me a mim e a toda a gente, aquilo que é mais razoável para a minha vida.Sim, porque todas as decisões político-partidárias têm especial apetência na minha consciência, mas enfim...
A única coisa de jeito que não me posso queixar é que a escola já tem tomates para aguentar as horas ao calor que eu e mais alguns passaram a regá-las...e a plantá-las. As melancias. Finalmente já se pode vê-las crescer a olhos vistos. Por sorte como aquilo tá num sítio descampado, pode ser que um dia vá lá roubar alguma.
Há custa disto tudo, continuo sem perceber qual o sistema do povo. Se aquele que plantamos e dá tomates e melancias, ou aquele em que todos querem plantar, mas ficam agarrados aos tomates e com uma grande melancia.Sistema quê?
A única coisa de jeito que não me posso queixar é que a escola já tem tomates para aguentar as horas ao calor que eu e mais alguns passaram a regá-las...e a plantá-las. As melancias. Finalmente já se pode vê-las crescer a olhos vistos. Por sorte como aquilo tá num sítio descampado, pode ser que um dia vá lá roubar alguma.
Há custa disto tudo, continuo sem perceber qual o sistema do povo. Se aquele que plantamos e dá tomates e melancias, ou aquele em que todos querem plantar, mas ficam agarrados aos tomates e com uma grande melancia.Sistema quê?
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