terça-feira, 31 de janeiro de 2006

E depois da neve... planta-se outra vez.

O 10ºC viu-me chegar carregadinha de plantas e pediram para ir para os canteiros. Quer dizer, o D. pediu e eu concordei, afinal de contas também faz parte do dar aulas, alterar a planificação de vez em quando. Primeiro fomos para o laboratório onde organizámos os grupos de trabalho e, foram recolhidos os trabalhos de casa sobre os lixos. Quarta-feira será dia de fazer uma tabela com os dados todos para serem analisados. Depois uns foram directamente para o nosso canteiro com as plantas e, os outros, foram comigo buscar material: enxadas e pás. Tinhamos cinco árvores de fruto que me foram generosamente oferecidas pelos meus amigos de Setubal e, portanto, cada grupo ficou encarregue de plantar uma árvore. Seguem-se fotos do dia de trabalho.
Grupo dos rapazes que trabalhava arduamente e não queria "desmanchar" a estratificação... eh eh.
As meninas queixavam-se que eram só meninas e não tinham força. Ai estes tempos de agora, no meu tempo não era assim...
As outras meninas que trabalharam sempre sem se queixarem e que fizeram um belo trabalho.
Eles e elas foram-se revezando com as enxadas.
E elas que trabalharam sempre com a T. a botar faladura, como não podia deixar de ser.
Image hosting by PhotobucketNo final tinhamos um canteiro cerejeira estrela,
Image hosting by Photobucketum canteiro figueira flor...
Image hosting by Photobucketum canteiro redondo normalzito com uma bela gingeira...
Image hosting by Photobuckete por fim, um canteiro enormemente exagerado, muito bem feito, com uma pereira que ficou torta.

Nota: Por diversos imprevistos não ficou para a posteridade nenhuma fotografia da belíssima ameixieira que também foi plantada.

Mais fotos aqui

domingo, 29 de janeiro de 2006

12º ano- Técnicas Laboratoriais de Biologia- Bloco III


Temos um canteiro só nosso! Os jardineiros não conseguem dar conta dos canteiros todos e o P. O. deu-nos um canteiro porque nós andávamos a plantar os resultados das experiências nos canteiros do fundo. Eu estou toda contente, claro. Pensava que só iria ter o meu chãozinho lá para as calendas mas esta escola tem-se revelado uma maravilha em muitos aspectos.
Já fomos para os canteiros nas duas últimas semanas e ainda vamos na próxima. A S. ofereceu-nos uma pera abacate e montes de outras plantas que eu ainda não levei porque o carro é grande mas não é um camião. Também para a semana a A. vai trazer sementes de melancia (ai que maravilha) e bolbos de flores. Vai ser giro este ano.

R. a carregar vasos do carro para os canteiros.

Todos a revolver a terra e a retirar as ervas daninhas e lixos.

Meninas a carregar o balde cheio para despejar.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2006

Estremoz... hora do almoço

A fome era a montes... o D. não parava de mastigar...
Foram todos para o sol porque estava mesmo muito frio, só eu é que não achei, porque será?
E continuaram a dar à língua o tempo todo... nem se levantaram uma única vez.
À hora de nos juntarmos, foram espreitar a réplica de dinossáurio.
E mesmo antes de começar a sessão da tarde, fez-se a bela foto do grupo. Lindos os meus meninos, não estão?

segunda-feira, 16 de janeiro de 2006

Mais pedreira...

A infiltração de água no solo provoca alteração do mármore à superfície. É visível nesta foto a existência de falhas e de zonas alteradas que fazem com que esta parte inicial do veio de mármore não possa ser aproveitada.
Aqui observam-se os patamares existentes a cada cinco metros e consegue ver-se que cada novo patamar é mais estreito do que o anterior, pelo que à medida que a profundidade de extracção aumenta, diminui a quantidade de rocha extraída, até que, a determinada profundidade, tem que se parar a extracção e passar para uma nova pedreira. Nesta zona do Alentejo são visíveis centenas de pedreiras já abandonadas.
Um dos blocos quadrados que se obtem por corte com fio diamantado.
Dúvidas colocadas pelos alunos: Cumprem-se as regras de segurança nesta pedreira? Como foi possível observar, praticamente nenhum dos trabalhadores que se encontravam no local de extracção usava capacete de protecção. Na zona de corte de rocha, os trabalhadores estavam completamente equipados e com a protecção respectiva para as vias respiratórias e olhos.

terça-feira, 3 de janeiro de 2006

Centro de Ciência Viva- Estremoz

Objectivos da Visita:
  • Reconhecer as contribuições da Geologia nas áreas da prevenção de riscos geológicos, ordenamento do território, gestão de recursos ambientais e educação ambiental.
  • Assumir opiniões suportadas por uma consciência ambiental com bases científicas.
  • Aceitar que muitos problemas podem ser abordados e explicados a partir de diferentes pontos de vista.
  • Assumir atitudes de rigor e flexibilidade face a novas ideias.
  • Ver na investigação científica, também, uma via importante que pode contribuir para a resolução de muitos problemas.
  • Desenvolver atitudes e valores inerentes ao trabalho individual e cooperativo.
  • Assumir atitudes de defesa do património geológico.

    III- Visita à pedreira de extracção de mármore
    A acção ao vivo. As rochas ao serviço do Homem.
    Os mármores existem mesmo, encontramo-los à superfície e podem ser explorados. Como? Para quê?


Na pedreira tivemos como guia a dra. Cristina que explicou como aparecem os mármores nesta região e o porquê das minas serem a céu aberto. O mármore encontra-se em dobras anticlinais e, por isso, prolonga-se em profundidade. A sua extracção tem que acompanhar estas dobras, portanto ser feita no sentido da estratificação, o que só é possivel com este tipo de escavação: por patamares que vão descendo em profundidade e, fazendo um degrau a cada cinco metros.

A água que é bombeada é reaproveitada. De um lado têm serração com serras de diamante para obter fatias finas de rocha e do outro, cortam-se quadrados de rocha com fio diamantado.
A classificação e valor comercial do mármore dependem da sua textura, existência ou não de veios, granulometria fina, média ou grosseira e cor. Esta, bem como a existência de veios dependem dos elementos químicos que existem durante a precipitação do calcário. As diferentes cores correspondem, portanto a impurezas. Assim, mármore cinzento implica existência de argilas, rosa existência de óxidos de ferro e, mármore cor de vinho tem na sua composição óxidos de manganês.